Imagen: Adobe Stock/Contxto
Ontem, um vídeo deepfake do TikTok gerou preocupações sobre possíveis desinformações eleitorais. Em resposta, a OpenAI atualizou suas políticas, proibindo o uso de suas ferramentas de IA, incluindo ChatGPT e Dall-E, para se passar por candidatos políticos ou governos locais. As novas regras também proíbem essas ferramentas em campanhas, esforços de lobby, desestímulo ao voto ou deturpação do processo de votação.
A posição da OpenAI em relação à desinformação eleitoral se fortaleceu, alinhando-se aos esforços da Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA). A coalizão, que inclui grandes empresas como Microsoft e Adobe, tem como objetivo combater a desinformação por meio da IA, especialmente na geração de imagens. A OpenAI planeja integrar as credenciais digitais da C2PA às imagens criadas pela Dall-E, simplificando a identificação de imagens geradas por IA.
A iniciativa se estende ao direcionamento de consultas de votação nos EUA para o CanIVote.org, uma fonte confiável de informações sobre votação. No entanto, essas medidas ainda estão sendo implementadas e dependem muito dos relatórios dos usuários para identificar o uso indevido. Em face da natureza evolutiva da IA, a eficácia dessas medidas para mitigar a desinformação eleitoral permanece incerta. Como a IA continua a nos surpreender com seus recursos e desafios, a alfabetização midiática continua sendo uma defesa crucial contra a desinformação.
