iStarO iStar da Penn Medicine, uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida na Perelman School of Medicine, representa um salto na oncologia de precisão. Esse aplicativo permite que os clínicos identifiquem atividades genéticas complexas em imagens médicas, o que pode revelar cânceres que antes não eram detectados. Sua criação envolveu contribuições significativas de Mingyao Li, professor de bioestatística, e do pesquisador associado David Zhang, com financiamento do National Institutes of Health.
o iStar, ou Inferring Super-Resolution Tissue Architecture, aprimora a resolução de detalhes celulares em imagens médicas, auxiliando oncologistas e pesquisadores na identificação de células cancerígenas esquivas. Um artigo recente da Nature destaca sua capacidade de confirmar margens seguras após a cirurgia de câncer e automatizar anotações para imagens microscópicas, impulsionando avanços no diagnóstico de doenças moleculares. Essa tecnologia tem origem no campo em expansão da transcriptômica espacial, utilizando uma ferramenta de aprendizado de máquina, o Hierarchical Vision Transformer, para prever atividades de genes com resolução próxima a uma única célula.
De forma crítica, o iStar identifica automaticamente estruturas linfóides terciárias, indicadores-chave da sobrevivência do paciente e da resposta à imunoterapia. Testado em vários tipos de câncer e tecidos saudáveis, o iStar demonstrou sua capacidade de detectar tumores e células cancerígenas difíceis de identificar, oferecendo uma camada de suporte para os médicos no diagnóstico de casos complexos.
Essa inovação está alinhada com a tendência mais ampla de atendimento personalizado ao paciente orientado por IA, ressaltando o potencial de tratamentos oncológicos mais diferenciados e eficazes. Sua velocidade e adaptabilidade a estudos biomédicos em larga escala, bem como sua extensão à previsão de amostras 3D e de biobancos, posicionam o iStar como um avanço significativo na geração de imagens médicas e na medicina de precisão.