Startup acusa Carta de práticas antiéticas na gestão de ações

Um importante CEO de uma startup alega que a Carta fez ofertas de ações não autorizadas a investidores, gerando preocupações sobre a privacidade e a conduta ética no gerenciamento de tabelas de capitalização.
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Carta Accused Of Misusing Sensitive Startup Data

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A Carta, uma empresa de gerenciamento de tabelas de capitalização sediada no Vale do Silício, enfrenta acusações do CEO finlandês Karri Saarinen, da Linear, por supostamente usar dados confidenciais de clientes de forma antiética. Saarinen alega que a Carta abordou seus investidores anjos sem consentimento, oferecendo a venda de ações da Linear a compradores não revelados. Essa quebra de confiança levantou sérias questões sobre as práticas comerciais da Carta.

A Linear, uma empresa de software de gerenciamento de projetos e cliente da Carta, ficou chocada ao descobrir que a Carta entrou em contato com seus investidores em estágio inicial, oferecendo-se para facilitar a venda de ações. Saarinen, que descobriu isso por meio de um membro da família e investidor da Linear, expressou sua traição no LinkedIn, criticando a Carta por não consultá-lo antes de iniciar qualquer discussão sobre vendas secundárias.

O CEO da Carta, Henry Ward, respondeu à reação, pedindo desculpas e reconhecendo a violação dos protocolos internos por parte de um funcionário. No entanto, Saarinen não se convenceu, citando experiências semelhantes de outros investidores e empresas, o que sugere um padrão mais amplo de comportamento da Carta.

O incidente provocou uma discussão mais ampla sobre o uso de dados de clientes da Carta e a proteção de informações confidenciais em seus contratos. Apesar das alegações de separação entre a gestão de sua tabela de capitalização e as aspirações do mercado de ações privado, a controvérsia fez com que os clientes questionassem os padrões éticos e as políticas de proteção de dados da Carta. A experiência de Saarinen, detalhada em um [post no Twitter] (https://twitter.com/karrisaarinen/status/1743824345334714587), reflete uma preocupação crescente entre as startups sobre a confidencialidade e a integridade de seus dados financeiros ao lidar com provedores de serviços terceirizados como a Carta.

À luz desses eventos, a Carta, que já enfrentou imprensa negativa anterior, encontra-se em um momento crítico. Sua capacidade de manter a confiança do cliente e defender padrões éticos no manuseio de dados financeiros confidenciais está agora sob intenso escrutínio, já que startups como a Linear consideram a possibilidade de migrar para outros serviços. O futuro da Carta como uma plataforma confiável no ecossistema de startups depende de sua resposta a essas alegações e de seu compromisso com práticas comerciais éticas.

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