- A B3, principal bolsa de valores do Brasil, obteve aprovação para introduzir a negociação de futuros de Bitcoin a partir de 17 de abril.
- Os contratos futuros refletirão 10% do preço do Bitcoin em reais, usando o preço de referência do Bitcoin da Nasdaq para avaliação.
- Em meio à crescente adoção de criptomoedas, o Brasil está avançando com ajustes regulatórios e expansões de mercado, incluindo o recente lançamento do ETF da BlackRock.
A bolsa B3 do Brasil recebeu oficialmente o sinal verde do órgão regulador de valores mobiliários do país para lançar a negociação de futuros de Bitcoin em 17 de abril.
Os futuros serão liquidados financeiramente, eliminando a necessidade de transações diretas de Bitcoin, e serão vinculados ao Preço de Referência de Bitcoin da Nasdaq, com cada contrato avaliado em 10% do preço do Bitcoin em reais.
A B3, que já é um centro de ETFs de criptomoedas e recibos relacionados, está respondendo à demanda dos investidores por uma ferramenta para se proteger contra a volatilidade do Bitcoin ou para obter exposição direcional ao ativo digital. Essa iniciativa se alinha com a posição progressiva do Brasil em relação à adoção e regulamentação de criptomoedas. O país tem visto um envolvimento significativo com as criptomoedas, o que tem impulsionado tanto os avanços regulatórios para a segurança dos investidores quanto a expansão do mercado por meio de parcerias, como o lançamento pela BlackRock de seu primeiro ETF de Bitcoin no Brasil com a B3.
o ano de 2024 marca um novo capítulo para os investidores brasileiros que detêm criptomoedas no exterior, pois os lucros agora estão sujeitos a uma alíquota de imposto de até 15%, embora os ganhos inferiores a US$ 1.200 estejam isentos.
Além disso, o Itaú Unibanco, o maior banco do Brasil, entra no espaço das criptomoedas oferecendo um serviço de negociação aos clientes de sua plataforma de investimento, sinalizando uma aceitação mais ampla dos ativos digitais no cenário financeiro do país.