Morfo aprimora o reflorestamento no Rio usando tecnologia de drones

O programa piloto está sendo executado na Floresta da Posse, em Campo Grande
Morfo Aprimora O Reflorestamento No Rio Usando Tecnologia De Drones Morfo Aprimora O Reflorestamento No Rio Usando Tecnologia De Drones
Rio Deploys Drones For Reforestation Efforts

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A Secretaria de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, liderada pelo prefeito Eduardo Paes e pela secretária Tainá de Paula, começou a usar drones distribuidores de sementes para reflorestamento na sexta-feira, dia 5. A demonstração inaugural foi realizada no Mirante do Pedrão, em Botafogo, dentro do Parque Maciço da Preguiça. A iniciativa faz parte do plano de contingência da prefeitura para amenizar os efeitos das ondas de calor.

A fase piloto do projeto acontece na Serra da Posse, em Campo Grande, com a utilização de drones para o plantio de espécies nativas locais. Essa tecnologia, fornecida pela startup franco-brasileira Morfo, aumenta o alcance dos esforços de reflorestamento, especialmente em áreas de difícil acesso.

A Morfo colabora com o Refloresta Rio, o programa de reflorestamento da cidade, oferecendo melhorias operacionais e de velocidade. Uma equipe de duas pessoas com um drone pode replantar áreas 100 vezes mais rápido do que os métodos tradicionais. Essa abordagem também reduz os custos e aumenta a biodiversidade, permitindo o uso de pelo menos 20 espécies nativas.

O processo de reflorestamento envolve mais do que apenas a dispersão de sementes. Ele inclui o monitoramento constante e transparente das áreas reflorestadas por meio de um painel de controle personalizado, utilizando imagens de satélite e de drones para gerenciamento contínuo e análise de dados. Esse sistema rastreia a cobertura vegetal, a biodiversidade e o estoque de carbono nas zonas reflorestadas.

O processo começa com a análise do solo usando imagens de satélite e de drones, seguida de testes de laboratório para determinar a composição do solo. Com base nesses resultados, são selecionadas no mínimo 20 espécies nativas adequadas ao solo. Essa seleção, incluindo testes de taxas de germinação e substâncias necessárias para o crescimento, também é realizada em laboratório.

Em seguida, a inteligência artificial elabora um plano de plantio, determinando quais sementes devem ser plantadas, seus companheiros, proporções e quantidades necessárias. Esse sistema de “plantio inteligente” é executado por um drone, capaz de dispersar 180 cápsulas e sementes por minuto, superando significativamente os métodos tradicionais.

A etapa final é o monitoramento contínuo das áreas reflorestadas, usando imagens de satélite e de drones assistidas por IA para avaliar a cobertura vegetal e as mudanças na biodiversidade. Essa análise também ajuda a identificar problemas imprevistos, como clima adverso ou espécies invasoras. Todos os dados podem ser acessados pela Secretaria de Meio Ambiente e Clima para supervisão.

 

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