A Crediblue se concentra em facilitar o crédito para empresas com demandas de energia acima de 500 kW, um limite para os consumidores livres tradicionais que não precisam da representação de um gerente para adquirir energia no mercado livre. Os varejistas que consomem menos de 500 kW dependem de um intermediário comercial, mas os planos futuros da Crediblue podem incluir consumidores menores.
Franco destaca o potencial da combinação de consultoria financeira com serviços de consumo de energia. A oferta de acesso ao mercado livre de energia permite opções de crédito mais inteligentes para as empresas. As empresas poderiam obter uma redução de até 35% nas contas de energia ao escolher seu fornecedor, o que, por sua vez, melhora seus indicadores financeiros e facilita o acesso ao crédito.
Com a nova legislação que permite que todos os consumidores de alta tensão entrem no mercado livre, espera-se que mais de 100.000 novas unidades de consumo migrem. Essa mudança introduz concorrência e escolha, liberando os consumidores dos preços fixos estabelecidos pelo órgão regulador de energia, a Aneel. No entanto, os desafios incluem avaliação de preços, custos operacionais e capacidade de atender à demanda, exigindo inovação e investimentos em infraestrutura.
As empresas do setor de energia estão diversificando as fontes de energia para mitigar os riscos. Uma matriz energética fragmentada atende às diversas necessidades dos consumidores. O mercado livre também oferece previsibilidade orçamentária, com as empresas negociando contratos flexíveis para melhorar a saúde financeira.
Desde o lançamento de sua plataforma de acesso ao crédito em 2020, a Crediblue forneceu mais de 400 milhões de reais (US$ 80 milhões) em crédito. A empresa tem como meta um aumento de 30% na oferta de crédito em 2024 em comparação com 2023.
A abordagem inovadora da Crediblue a posiciona na vanguarda do setor de fintech do Brasil, aproveitando a convergência de serviços financeiros e de energia para apoiar as empresas em um ambiente de mercado dinâmico.